quarta-feira, 3 de novembro de 2010

MEDICINA ALTERNATIVA: UMA BUSCA PARA A CURA DO VITILIGO

MEDICINA ALTERNATIVA: UMA BUSCA PARA A CURA DO VITILIGO

Lucas Nascimento dos Santos¹
Samila Ferreira dos Santos ²
3. Edvânia Maria Batista de Freitas ³


RESUMO

A utilização das plantas como medicamento é tão antiga quanto o aparecimento do próprio homem, que segundo os estudos biológicos sobre a origem e evolução da espécie, aconteceu há cerca de 50 mil anos. Na história da evolução do homem há registros antigos, como desenhos em cavernas, escritos e símbolos, que revelam uma ligação muito íntima do homem com a natureza, principalmente com as plantas. Deve-se lembrar que a medicina esteve por muito tempo associada às práticas mágicas, místicas e ritualísticas. Em estudo escolar sobre o poder das ervas medicinais e experiências empíricas de pessoas que usam e dão credibilidade ao poder das plantas, descobriu-se um vegetal com o nome popular, malvão roxo capaz de fazer a reconstituição da pele afetada por mancha oriunda da doença vitiligo. O objetivo desse trabalho é encontrar o princípio ativo do vegetal que tem a capacidade de reter as manchas acrômicas na pele podendo desfigurar o tecido , conforme a localização e a extensão da superfície corporal que atingem, o que causa dificuldades de socialização dos portadores do vitiligo. A metodologia utilizada foi o acompanhamento de duas pessoas portadoras de vitiligo com o uso da infusão das folhas do malvão roxo. Resultando após dois meses de tratamento a recomposição parcial de manchas provocadas pela doença, mostrando-se mais eficaz que os medicamentos receitados pelo dermatologista. Contudo, há muito ainda para ser pesquisado e analisado sobre o vegetal em estudo, o primeiro obstáculo está em descobrir o nome científico do dele e o princípio ativo para produção de um medicamento, creme, óleo para combater o vitiligo.

Palavras-Chave - ervas medicinais, o poder das ervas, vitiligo.

1. Cursando o 2° ano E.E.F.M Beni Carvalho
2. Cursando o 2° ano E.E.F.M Beni Carvalho
3. Graduada em Licenciatura em Biologia – Universidade Estadual do Vale do Acaraú- UVA. Ciências Sociais Universidade do Estado do Rio Grande do Norte-UERN Especialista em Educação Ambiental – UERN. edvaniamajorlandia12@hotmail.com



MEDICINA ALTERNATIVA: UMA BUSCA PARA A CURA DO VITILIGO

1.Lucas Nascimento dos Santos
2.Samila Ferreira dos Santos
3. Edvânia Maria Batista de Freitas

1. INTRODUÇÃO:

A biodiversidade vegetal do Brasil é uma das riquezas mais cobiçadas pelos cientistas e estudiosos ligados às ciências biológicas, médicos, botânicos, bioquímicos, farmacêuticos, bem como por laboratórios fotoquímicos e farmacológicos e centros de pesquisa. No Brasil a manipulação de plantas para a cura de doenças é uma prática corriqueira descendente dos índios da era paleozóica que se instalaram na região amazônica (Norte do Brasil) há 12 mil anos, onde ainda hoje se encontram as principais tribos indígenas do país, mas os primeiros conhecimentos sobre os costumes e hábitos indígenas de usarem as plantas para a cura de doenças só vieram à tona com o processo de colonização portuguesa.

Assim, a utilização de plantas com fins medicinais para tratamento, cura e prevenção de doenças vem do conhecimento popular ligado à crendice e, sobretudo, à carência da população de consumir medicamento receitado por médicos e por acreditar no dizer popular "se bem não fizer, mal também não fará". Muitas vezes as propriedades farmacológicas quando analisadas são comparadas a medicamentos usados em tratamentos convencionais; outras vezes vêm contribuir para o entendimento de realidade e situações ainda não estudadas e analisadas pelos pesquisadores da área em questão.

O presente trabalho traz uma abordagem sobre o vitiligo, uma doença não-contagiosa em que ocorre a perda da pigmentação natural da pele e o seu tratamento com uma planta conhecida popularmente como malvão roxo que apresenta propriedade desconhecida e tem a capacidade de reconstituir a despigmentação da pele. O estudo está sendo realizado com duas pessoas portadoras do vitiligo, nas quais se monitoram as ações e efeitos da solução preparada de forma caseira e que está sendo dada a cada agente participante da experiência do tratamento através do malvão roxo.

2.JUSTIFICATIVA

A busca de encontrar a cura para as doenças através do uso de ervas é uma prática tão antiga quanto o processo de civilização do homem. Segundo registros históricos, no século V a.C. os alquimistas na tentativa de descobrirem a receita para a produção do elixir da vida eterna (imortalidade) contribuíram de forma significativa para o entendimento do poder das ervas na cura de doenças.

Ao longo do tempo, o estudo direcionado à botânica foi aprimorando. É sabido, que o homem sempre teve a curiosidade de tentar entender os fenômenos que o cercam, com o senso apurado este passou a identificar, classificar, catalogar e dar nomes as espécies por eles encontradas em função do seu próprio uso ou para melhor sobreviver no espaço em que estava inserido.

A partir de estudos e pesquisas sobre as ervas medicinais utilizadas pelas classes populares da região do baixo Jaguaribe especificamento no Município de Aracati e áreas adjacentes, foi apresentado em pesquisas sobre o poder das ervas medicinais e em depoimentos, um vegetal de nome popular malvão roxo que tem a capacidade de reconstruir o tecido.Tendo conhecimento de tal informação pensou-se que este poderia ser experimentado em pessoas portadoras de vitiligo.




3. PROBLEMATICA

O vitiligo caracteriza-se por ser uma leucodermia adquirida (SAMPAIO e RIVITTI, 1998) de origem desconhecida, que afeta cerca de 1% da população mundial. Causa destruição de grânulos de melanina e de melanócitos na pele, mucosa, bulbo capilar e olhos. A diminuição dos melanócitos altera tanto a estrutura como a função desses órgãos, e resulta em ausência de pigmentação. Pode ocorrer indiferente ao sexo, à raça, em 50% dos casos iniciando-se em faixa etária de 10 anos. Contudo, pode ter início em qualquer época desde a infância até a velhice (BACCI e ROJAS, 2000). É uma doença crônica, idiopática, acromiante, caracterizada por máculas brancas, marfínicas, de diferentes formas e tamanhos, que se estendem gradualmente (FERNANDES et al, 2001).


Embora o vitiligo possa aparecer em qualquer parte do corpo, as primeiras manifestações são geralmente lesões hipo e acrômicas em mãos, pés, face e lábios. Em torno de 50% dos pacientes há anormalidades na pigmentação ocular e 5% desenvolvem diminuição da acuidade visual, visão noturna diminuída e fotofobia.

A doença é comumente progressiva. Repigmentação espontânea pode ocorrer, contudo não usualmente. O envolvimento de áreas expostas, como face e mãos, bem como o aparecimento de lesões em genitália externa, causam estresse emocional, acarretando dificuldades psicossociais.

4. HIPÓTESE

I. A que espécie pertence o vegetal conhecido popularmente como malvão roxo;
II. Se é uma espécie nativa, selvagem, invasora?
III. Quais os princípios ativos que podem ser encontrados no malvão roxo?
IV. Tem ou não o poder de reconstruir o tecido das pessoas portadoras de vitiligo?


5. OBJETIVO GERAL

Encontrar o princípio ativo do vegetal que tem a capacidade de reter as manchas acrômicas na pele podendo desfigurar o tecido , conforme a localização e a extensão da superfície corporal que atingem, as quais causam dificuldades de socialização dos portadores do vitiligo.

6. OBJETIVOS ESPECIFÍCOS

I.Identificar o nome científico do vegetal;
II.Submeter o vegetal a análises laboratoriais;
III.Tirar o princípio ativo do vegetal com o intuito de produzir uma loção ou creme, óleo e até mesmo um medicamento para os pacientes portadores de vitiligo;
IV.Verificar as propriedades terapêuticas do malvão roxo;

7. METODOLOGIA

Com o intuito de descobrir o princípio ativo que viabilize a fórmula isoladora da doença bem como a produção de medicamento, loções ou creme que venham ser desenvolvidos, empregaram-se as seguintes metodologias de estudo: trabalho de pesquisas sobre o vitiligo, estudo de ervas medicinais, levantamento de portadores do vitiligo na região do município de Aracati, preparação da infusão com o malvão roxo.
Acompanhamento de pessoas portadoras de vitiligo que se disponibilizaram a usar a infusão das folhas do malvão roxo, e serem monitoradas para a verificação da eficácia da solução da planta em estudo.





8. ANÁLISE DE DADOS
Na linha de pesquisa empírica foram incluídas no programa de estudo com a infusão das folha do malvão roxo duas pessoas: uma da comunidade de Majorlândia e outra da comunidade de Barreira. Que numeramos de 01 (primeiro caso) e 02 (segundo caso) respectivamente.
De acordo com o acompanhamento da pessoa do caso 01, verificou-se que antes de começar o tratamento com a planta malvão roxo, o vitiligo já estava generalizado em praticamente todo o seu corpo. Ao ser convidado a participar do experimento controlado com a infusão do vegetal, o mesmo começou a observar o efeito da solução, a partir da terceira semana consecutiva de uso. Com dois meses, as manchas foram mudando de cor, de brancas ficou rosa e na última visita ao tratamento elas vinham desaparecendo gradativamente.

A infusão no caso 02 demorou um pouco a fazer efeito, por duas vezes o agente do caso 02 procurou a idealizadora do projeto (Edvânia) para informar que o tratamento com o malvão roxo não estava surtindo efeitos, ou seja, era insatisfatório em suas expectativas. Percebeu-se dessa forma, a ansiedade e um pouco de desilusão da pessoa desse caso quanto ao fato de ficar curada do vitiligo. Já havia passado 10 dias do uso da infusão consecutivamente, mas por insistência da Edvânia solicitou-se ficar por mais uma semana, caso não revertesse os resultados, ela estaria livre para sair do programa. Foi a partir da quarta semana que as suas manchas foram ficando rosa. Com isto, ela afirma uma melhora em sua auto-estima e a esperança de ficar realmente curada do vitiligo.

9. CONCLUSÃO

Sabe-se que, para se chegar uma confirmação de um fato, fazem-se necessárias muitas pesquisas de cunho científico cujos leques de possibilidades serão bem mais amplos, o tempo e quantidade de experiências é que darão condições de fazer análises mais precisas, isto leva em torno de 10 a 15 anos no mínimo.

O que este trabalho vem mostrar é que, das duas pessoas que tomaram a infusão do malvão roxo todas obtiveram êxito. Essa realidade não se pode mudar, não se está aqui confirmando que essa planta é a solução para o vitiligo. Mas até que se prove o contrário, é preciso antes que haja estudo científico que obedeça a métodos e metodologias adequadas para provar se o malvão roxo cura ou não cura o vitiligo. Com isso, outros pesquisadores, universitários, faculdades, especialistas, botânicos, farmacêuticos e dermatologias despertarão o interesse em estudar essa planta, para se ter uma análise mais contundente, pois até então o que se pode afirmar até que se prove o contrario é: duas pessoas com o vitiligo usaram a infusão do malvão roxo e a pigmentação de sua pele está se reconstituíndo.

10. BIBLIOGRAFIA

Amabis, Jose Mariano,Biologia dos Organismos / Jose Mariano Amabis, Gilberto Rodrigues – 2ª Edição- São Paulo: Moderna,2004.
www.vitiligo.com.br data de pesquisa 05/ 05/2010

www.geocities.com/coquitelvitiligo data de pesquisa 05/05/2010

www.anaisdedermatologia.org.br data de pesquisa 09/06/2010

www.scielo.br data de pesquisa 09/06/2010

www.homeopatia.com data de pesquisa 30/ 08/ 2010

www.drauziovarell.com.br data de pesquisa 10/08/2010

http://www.segs.com.br/index.phpoption=com_content&task=view&id=35296&Itemd=177 data de pesquisa 10/09/2010

5 comentários:

  1. por favor, eu tenho vitiligo e queria sabe sobre essa planta chamada malvão roxo.

    tem como alguem me enviar uma imagem dela?

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  2. Por favor teria como mandar uma imagem dessa planta,eu tenho vitiligo e queria fazer o tratamento.

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  3. Quem tiver a imagem dessa planta me envie por favor no email:valdsong9@gmail.com

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  4. Como posso encontrar o malvado roxo e si tem outro nome moro na região nordeste da bahia

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  5. Eu tenho vitiligo e estou tomando o injunção, estou aguardando os resoltados.

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