terça-feira, 30 de novembro de 2010

AULA DE CAMPO NA PRAIA DE PONTA GROSSA - ICAPUÍ


AULA PRÁTICA SOBRE MACROALGAS REALIZADA EM ICAPUÍ

Esta aula de campo teve como objetivos conhecer um pouco sobre a importância das algas que lá se encontram para ecossistema marinho ,bem como sua utilidade para homem .Oportunizando assim conciliar teoria e prática .

A aula foi ministrada pela professora de Biologia Edvânia  Maria da E.E.F.M. Beni Carvalho. O roterio de estudo foram:
  • Estudo dos aspectos Histórico e geográfico da Praia de Ponta Grossa;
  • Coleta de materiais para análises e estudos no Laboratório de Ciências da E.E.F.M. Beni Carvalho ;
  • Identificação das principais espécies de algas do grupo das macroalgas;
  • Extração de ágar para a produção de geleias, muce, bem como, criação de meio de cultura para bactérias;
  • Estudo da importâncias das algas para os ecossistemas marinhos;
  • Estudo das algas como utilidades para o homem em sua alimentação; cultivos, produção de medicamentos, cosméticos e sobrevivência do proprio o homem com produtor de 90% de oxigênio para a atmosfera.
Aspectos Históricos e Geográficos da Praia de Ponta Grossa
Ponta Grossa localiza-se na costa leste do Estado do Ceará . Dizem os historiadores que foi lá que o navegador espanhol Vicente Pinzón desembarcou no Brasil – antes de Cabral. Como não se tratava de uma viagem oficial, a visita não foi aceita como um descobrimento. Fala-se que Pinzón, dois meses antes de Cabral chegar a Porto Seguro, na Bahia, teria batizado o lugar de Cabo de Santa Maria de la Consolasción.
A praia também teve colonização holandesa, o que é fácil perceber pela pele branca e cabelos claros dos moradores da vila. A comunidade é bem fechada, formada por evangélicos, sendo bastante comum o casamento entre primos.
Ponta Grossa permanece uma praia quase de estado nativo, é isolada e sem grande infra-estrutura turística. É lá que se come a lagosta mais saborosa da região e os melhores e maiores camarões e peixes.  Há uma única pousada no local e duas barracas de praia: a Pantanal e a do Seu Chico – da família Crispim, praticamente a única da comunidade.
O local, de paisagens selvagens com falésias de diferentes cores, é marcado por uma enorme ponta de pedra em barro vermelho que entra mar adentro. Na maré baixa, expõe uma fonte de água doce na praia. Aqui os visitantes observam as belas formações rochosas com as mais variadas cores, do amarelo, passando pelo laranja, vermelho, ocre e até mesmo incríveis tons de vinho que lembram os cenários de filmes como ‘O Piano’ e ‘Guerra nas Estrelas’.
Fator geográfico
A área contempla um Sítio arqueológico,, possui uma geologia ímpar. Ela está inserida no extremo oeste da Bacia Potiguar, enquadrada geologicamente no contexto da Plataforma de Aracati e geograficamente situada entre as praias de Mutamba e Retiro Grande. Nesta área, as rochas que afloram podem ser individualizadas em dois grandes grupos:
a) uma unidade carbonática (calcários e margas) correlacionada à Formação Jandaíra. Esta ocorre de forma restrita, sob a forma de lajedos, na base das falésias. Afloram mostrando aspecto maciço e exibindo localmente macrofósseis (miliolídeos, gastrópodas, ostracodes e algas verdes); e
b) unidades siliciclásticas (arenitos, siltitos, argilitos e areias) correlacionadas às formações Barreiras e Potingar, que predominam lateral e verticalmente, ao longo das falésias.

Na região, essas falésias são formadas por arenitos, siltitos e argilitos dominando as exposições e dispondo-se no topo das rochas carbonáticas. Esta unidade denominada de Formação Barreiras ocorre em dois contextos estruturais distintos, sob a forma de camadas horizontais e não deformadas, a situação mais usual, ou como camadas basculadas e afetadas por deformação de forte magnitude, em um trecho mais restrito do litoral entre Icapuí e Retiro Grande. Em ambos os locais observam-se litotipos de textura mais fina (arenitos finos a síltico-argilosos) com coloração variando de amarelo, cinza, roxo e vermelho, úteis para a confecção das tradicionais garrafinhas de areias coloridas. Ocorrem também paleodunas sobre as falésias formadas por areias exibindo coloração branca, amarela e vermelha, relacionadas a uma sedimentação eólica (paleodunas). A discordância na base desta unidade torna-se nítida quando os estratos sotopostos encontram-se basculados. Finalmente, observam-se ainda ao longo da área, sedimentos de dunas, móveis e fixas, e aqueles ligados à dinâmica costeira atual (cordões de praia, planícies de maré e praias), todos nitidamente mais recentes do que as rochas sedimentares anteriormente descritas.

Conhecendo Melhor as Algas Marinhas

O termo Alga engloba diversos grupos de especies  fotossintetizantes, pertencentes a reinos distintos, mas tendo em comum o fato de serem desprovidos de raízes, caules, folhas, flores e frutos. São avasculares, ou seja, não possuem mecanismos específicos de transporte e circulação de fluidos, água, sais minerais, e outros nutrientes, como ocorre com as plantas mais evoluídas. Não possuem seiva. São portanto, organismos com estrutura e organização simples e primitiva. As algas podem ser divididas didaticamente em dois grandes grupos: microalgas e macroalgas.
As microalgas são unicelulares, algumas delas com algumas características das bactérias, como é o caso das cianofíceas ou algas azuis, as quais têm núcleos celulares indiferenciados e sem membranas (carioteca). A maioria delas tem flagelos móveis, os quais favorecem o deslocamento.
Existem vários grupos taxonômicos de microalgas marinhas, no entanto, as principais são as diatomaceas e os dinoflagelados. Estes são os principais componentes do fitoplâncton marinho, ou plâncton vegetal. Estas microalgas se desenvolvem na água do mar apenas na região onde há a penetração de luz (zona fótica), ou seja, basicamente até os 200 metros de profundidade. São responsáveis pela bioluminescência observada ao se caminhar na areia das praias durante a noite. As marés vermelhas, na verdade são explosões populacionais de certos tipos de algas (dinoflagelados), as quais mudam a coloração da água. Estas algas liberam toxinas perigosas inclusive para o ser humano.
As algas marinhas são o verdadeiro pulmão do mundo, uma vez que produzem mais oxigênio pela fotossíntese do que precisam na respiração, e o excesso é liberado para o ambiente. A Amazônia libera muito menos oxigênio para a atmosfera em termos mundiais, pois a maior parte do gás produzido é consumido na própria floresta.
As microalgas pertencentes ao fitoplâncton marinho são basicamente as algas azuis, algas verdes, euglenofíceas, pirrofíceas, crisofíceas, dinoflagelados e diatomaceas. A classificação destes grupos é bastante problemática devido ao fato de apresentarem características tanto de animais como de vegetais.
As macroalgas marinhas são mais populares por serem maiores e visíveis a olho nu. As várias centenas de espécies existentes nos mares, ocorrem principalmente fixas às rochas, podendo no entanto crescer na areia, cascos de tartarugas, recifes de coral, raízes de mangue, cascos de barcos, pilares de portos, mas sempre em ambientes com a presença de luz e nutrientes. São muito abundantes na zona entre-marés, onde formam densas faixas nos costões rochosos. Estas algas são representadas pelas algas verdes, pardas e vermelhas, podendo apresentar formas muito variadas (foliáceas, arborescentes, filamentosas, ramificadas, etc). As laminarias (Kelp beds) são algas verdes gigantes que podem, chegar a várias dezenas de metros de comprimento). Todas estas macroalgas mantém uma fauna bastante diversificada, a qual vive protegida entre seus filamentos. Esta fauna habitante das algas é chamada de Fital.


As algas marinhas têm uma função primordial no ciclo da vida do ambiente marinho. São chamados organismos produtores, pois produzem tecidos vivos a partir da fotossíntese. Fazem parte do primeiro nível da cadeia alimentar e por isso sustentam todos os animais herbívoros. Estes sustentam os carnívoros e assim por diante. Portanto, as características mais importantes das algas são: consumem gás carbônico para fazer fotossíntese, produzem oxigênio para a respiração de toda a fauna, são utilizadas como alimento pelos animais herbívoros (peixes, caranguejos, moluscos, etc), filtradores (ascídias, esponjas, moluscos, crustáceos), e animais do plâncton (zooplâncton). São um grupo muito diverso, contribuindo significativamente para elevar a biodiversidade marinha.


                                                             alunos coletando algas
                                                                   Espécie de Cloroficias
                                                                        





















quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Mata Atlântica

A Mata Atlântica é um bioma presente na maior parte no território brasileiro, abrangendo ainda parte do território do Paraguai e da Argentina. As florestas atlânticas são ecossistemas que apresentam árvores com folhas largas e perenes. Abriga árvores que atingem de 20 a 30 metros de altura. Há grande diversidade de epífitas, como bromélias e orquídeas. Não deve ser confundida com a Floresta Amazônica, ou Selva Amazônica, que é um outro bioma presente na América do Sul.
Foi a segunda maior floresta tropical em ocorrência e importância na América do Sul, em especial no Brasil. Acompanhava toda a linha do litoral brasileiro do Rio Grande do Sul ao Rio Grande do Norte (regiões meridionais e nordeste). Nas regiões Sul e Sudeste a Mata Atlântica chegava até a Argentina e o Paraguai. Cobria importantes trechos de serras e escarpas do Planalto Brasileiro, e era contínua com a Floresta Amazônica. Em função do desmatamento, principalmente a partir do século XX, encontra-se hoje extremamente reduzida, sendo uma das florestas tropicais mais ameaçadas do globo. Apesar de reduzida a poucos fragmentos, na sua maioria descontínuos, a biodiversidade de seu ecossistema é uma dos maiores do planeta.
No sentido de proteger essa importante riqueza natural foi criada  a '' Fundação SOS Mata Atlântica". Esta é uma organização não-governamental. Entidade privada, sem vínculos partidários ou religiosos e sem fins lucrativos. Foi criada em 1986 e tem como missão promover a conservação da diversidade biológica e cultural do Bioma Mata Atlântica e ecossistemas sob sua influência, estimulando ações para o desenvolvimento sustentável, bem como promover a educação e o conhecimento sobre a Mata Atlântica, mobilizando, capacitando e estimulando o exercício da cidadania socioambiental.

 A Mata Atlântica é aquiO projeto “A Mata Atlântica é aqui - exposição itinerante do cidadão atuante” tem como objetivo levar mais informações sobre a importância do Bioma e a influência dele na vida das pessoas, estimulando a criação de novos agentes multiplicadores em defesa da causa ambiental. Trata-se de um caminhão, totalmente adaptado, com palco para manifestações artísticas de temática socioambiental, que percorrerá cerca de 40 cidades das regiões Sul e Sudeste durante um ano, com o objetivo de promover em cada um destes locais atividades de conscientização, mobilização e educação sobre a importância da Mata Atlântica. A iniciativa tem o patrocínio de Bradesco Cartões, Natura e Volkswagen Caminhões e Ônibus.



 
Alunos do Beni Carvalho durante a visita ao Projeto " A Mata Atlântica é aqui"

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Metade da Caatinga está devastada

O único bioma considerado exclusivamente brasileiro mantém apenas metade de sua cobertura vegetal. A destruição da mata nativa se deve, principalmente, a produção de lenha e carvão vegetal e os estados campeões do desmatamento são Ceará e Bahia

Hoje, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, divulgou os números do monitoramento do desmatamento da Caatinga, realizado entre 2002 e 2008, que apontam que metade de sua cobertura vegetal está devastada. Ele destacou sua preocupação com o índice elevado, já que essa é a região mais vulnerável às mudanças climáticas, no País, com forte tendência à desertificação (amanhã, serão realizados, em Petrolina(PE) e Juazeiro(BA), encontros com governadores e secretários de meio ambiente, para tratar do Plano de Combate à Desertificação no Nordeste. O objetivo é amenizar os efeitos da desertificação no semi-árido brasileiro).
O bioma - considerado o único exclusivamente brasileiro – mantém apenas metade de sua cobertura vegetal original; em 2008, a vegetação remanescente da área era de 53,62%. De 2002 a 2008, foram devastados 16.576 km2, o equivalente a 2% de toda a Caatinga, sendo que a taxa de desmatamento, anual média, nesse período, ficou em torno de 0,33%, ou seja, 2 763 km².

Sua área total é de 826.411 km² e abrange os estados da Bahia, Ceará, Piauí, Pernambuco, Paraíba, Maranhão, Alagoas, Sergipe, Rio Grande do Norte e Minas Gerais. Os dois estados campeões do desmatamento são a Bahia e o Ceará, que desmataram sozinhos a metade do índice registrado em todos os estados. Piauí e Pernambuco ficaram em 3º. e 4º. lugares no ranking, respectivamente. Situação grave também é registrada no estado de Alagoas, que possui apenas 10.673 km² dos 13.000 km² de área de caatinga originais.

Levando em conta os municípios, os que mais desmataram foram:
- Acopiara (CE)
- Tauá (CE),
- Bom Jesus da Lapa (BA),
- Campo Formoso (BA),
- Boa Viagem (CE),
- Tucano (BA),
- Mucugê (BA) e
- Serra Talhada (PE).
Os números detalhados podem ser pesquisados nos sites do MMA* e do Ibama*.

MATRIZ ENERGÉTICA E PROJETOS POSSÍVEIS A principal causa da destruição da Caatinga é a extração da mata nativa, convertida em lenha e carvão vegetal destinados, principalmente, aos pólos gesseiro e cerâmico do Nordeste e ao setor siderúrgico de Minas Gerais e do Espírito Santo. O uso do carvão em indústrias de pequeno e médio porte e em residências também foi indicado, mas há outros fatores como biocombustíveis e pecuária bovina.

Para Minc, é necessário repensar a matriz energética da Caatinga, incentivando os investimentos em energia eólica, gás natural e pequenas centrais hidrelétricas, e destacou algumas ações de mitigação, como a recuperação de solos e micro-bacias, o reflorestamento e as linhas de crédito para combate à desertificação.

O ministro destacou, também, que há outros projetos em estudo para a preservação do bioma. O Banco do Nordeste analisa a criação do Fundo Caatinga e o Banco do Brasil tem a intenção de implementar um Fundo contra a Desertificação.

Cerca de R$500 milhões oriundos do Pré- Sal para o Fundo Clima, serão destinados ao Nordeste, pelo Ministério do Meio Ambiente. Já foram planejadas, pelo Ibama, 25 grandes operações de combate ao desmatamento e ao carvão vegetal ilegal na região, que devem ocorrer simultaneamente a partir deste mês.

PLANO DE COMBATE AO DESMATAMENTO DA CAATINGA
Como o padrão de desmatamento no bioma é pulverizado, as ações de combate à prática são muito difíceis, por isso, o monitoramento é imprescindível. Sem ele, torna-se impossível a elaboração de um plano de combate ao desmatamento e de mitigação dos efeitos desta prática.

O monitoramento foi feito por 25 técnicos contratados pelo PNUD - Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento e por analistas ambientais do MMA e do Ibama, que utilizaram como referência o mapa de cobertura vegetal do MMA/Probio (programa de levantamento da cobertura vegetal do Brasil que detectou as áreas de vegetação nativa e antropizadas até o ano de 2002), bem como imagens de satélite.

Visando o incremento desse monitoramento, o Ibama anunciou que lançará o Plano de Combate ao Desmatamento na Caatinga - PPCaatinga, em 28 de abril, que, no futuro deve ser incorporado ao Plano Brasileiro de Mudanças Climáticas.

Carlos Minc, durante o encontro com os jornalistas, garantiu que o Ministério do Meio Ambiente pretende realizar o mapeamento e monitoramento dos cinco biomas brasileiros - Cerrado, Caatinga, Pantanal, Pampa e Mata atlântica - até o final do ano.

A caatinga corre risco de sumir?

Sim. Esse ecossistema de regiões alterada por ação humana semiáridas ocupa 11% do território nacional quase 845 mil km2 – e já teve cerca de 80% da área

A principal vegetação do Nordeste se estende do Maranhão até Minas Gerais, fornecendo recursos naturais, como água, vegetais e madeira, a 27 milhões de pessoas. Por ser pouco estudada, a caatinga é tratada como se fosse pobre em biodiversidade, o que estimula desmatamentos e queimadas que ameaçam a vida de espécies vegetais e animais. Esse quadro ainda pode piorar, já que menos de 1% da área ocupada pela caatinga está sob proteção ambiental.

VIDAS SECAS
Espécies mais ameaçadas de desaparecer da caatinga:

ARARINHA-AZUL – Ave exótica, vítima do tráfico ilegal e ameaçada de extinção. Restam menos de cem exemplares em cativeiro – a maioria, fora do Brasil. O desmatamento de árvores altas e antigas dificulta sua reprodução.
BARAÚNA - Está presente em toda a área da caatinga e aparece também em algumas regiões do pantanal. Por oferecer madeira resistente, é considerada por alguns como a “substituta” da aroeira-do-sertão, embora também esteja ameaçada de extinção.
BICHO-PREGUIÇA - É comercializado ilegalmente e corre o risco de desaparecer da fauna local. Por se alimentar de folhas de árvores, também é ameaçado pelo desmatamento.
AROEIRA-DO-SERTÃO - Nativa da caatinga e do cerrado, já figura na lista de espécies ameaçadas. Já foi predominante no bioma nordestino e, por fornecer uma Madeira de boa qualidade para a construção civil, é explorada de maneira irresponsável – e sem fiscalização.
GATO-MARACAJÁ - Caçado por causa da pele, usada parafazer casacos, sumiu da caatinga. O felino se alimenta de espécies que vivem em árvores – cada vez mais raras na caatinga – e é alvo do tráfico de animais silvestres.

COMO SALVAR A CAATINGA?
Além de estabelecer políticas públicas para conservar a caatinga e fiscalizar sua exploração, uma alternativa para salvar o ecossistema seria aproveitar a vegetação como matéria-prima para produtos alimentícios, artesanato e fármacos – o velame e o araticum combatem febre e diarreia, por exemplo.

*CONSULTORIA: Alexandre Marco da Silva, professor de engenharia ambiental da Unesp, em Sorocaba; Marcelo Tabarelli, do departamento de botânica da UFPE

Manual de Etiqueta Sustentável

120 Ideias para Enfrentar o Aquecimento Global e outros Desafios da Atualidade

" Jogo Mudou"

Ecologia deixou de ser um assunto restrito a
entusiastas e cientistas. O tema muitas vezes
visto como árduo, no passado, agora ocupa as
manchetes de jornais e, até, as colunas sociais.
O que era chato ficou chique. Empresas,
mídia, governos, bancos, astros de Hollywood
e do Brasil passaram a discutir – com urgência –
como fazer para salvar o homem do aquecimento
global e melhorar a qualidade de vida na Terra.
A noção de sustentabilidade – desenvolvimento que
não compromete o futuro – começa a ganhar as ruas.
O movimento Planeta Sustentável
faz parte dessa corrente que pretende amenizar
nosso impacto sobre o ambiente e tornar
a convivência social cada vez mais civilizada.
Este manual quer provar como é possível
promover pequenos gestos que conduzirão
a grandes mudanças se forem adotados por
todos nós. Um bom começo é praticar os
“três erres”: reduzir, reutilizar e reciclar.
As dicas e informações que você vai ler aqui
podem ser aplicadas no dia-a-dia agora mesmo,
em sua própria casa, no trabalho, circulando
pelas ruas e em sua vida pessoal.
A luta pela sustentabilidade será vencida em
diversas frentes – que vão da tecnologia à política.
Mas em todas elas será preciso promover a mudança
de hábitos pessoais. Este manual ensina como começar a modificar os seus. É preciso fazer algo. E devemos fazer já.http://planetasustentavel.abril.com.br/manual/index.php

Os 10 animais mais ameaçados de extinção

No Ano Internacional da Biodiversidade, a WWF divulgou a lista “10 to Watch in 2010”, que aponta os animais que, hoje, correm maior risco de desaparecer do planeta e, portanto, merecem maior atenção na COP-10, em Nagoya

O relatório Planeta Vivo 2010, da WWF, alertou: em cerca de 40 anos, o mundo perdeu 30% de toda a sua biodiversidade (para saber mais, leia a reportagem Biodiversidade nas regiões tropicais cai 60% em 4 décadas). As estatísticas, baseadas em profundos estudos científicos, deixam claro que a fauna e flora do planeta estão desaparecendo, pouco a pouco. No entanto, algumas espécies estão muito mais próximas da extinção do que outras e, por isso, merecem ser priorizadas nas discussões a respeito da preservação ambiental.

A WWF compartilha dessa ideia e, no Ano Internacional da Biodiversidade, divulgou a lista “10 to Watch in 2010”, que aponta as 10 espécies de animais que correm maior risco de desaparecer, para sempre, do planeta e, portanto, merecem maior atenção dos representantes de mais de 190 países que participam da COP-10 – 10ª Convenção sobre Diversidade Biológica da ONU, na cidade de Nagoya, no Japão, até o dia 29 de outubro.

A lista conta com espécies conhecidas – como os tigres e ursos polares – e outras nem tão famosas assim – as morsas, por exemplo –, que segundo os pesquisadores da WWF estão correndo sério risco de extinção por conta de três fatores: caça ilegal, desmatamento e mudanças climáticas. São elas:
1.   Tigre (Panthera tigris);
2.   Urso Polar (Ursus maritimus);
3.   Morsa (Odobenus rosmarus divergens);
4.   Pingüim-de-magalhães (Spheniscus magellanicus);
5.   Tartaruga-de-couro (Dermochelys coriaceathe);
6.   Atum-azul (Thunnus thynnus);
7.   Gorila-das-montanhas (Gorilla beringei beringei);
8.   Borboleta-monarca (Danaus plexippus);
9.   Rinoceronte de java (Rhinoceros sondaicus) e
10. Panda-gigante (Ailuropoda melanoleuca).

Para conhecer melhor cada uma delas, acesse a nossa galeria de imagenshttp://planetasustentavel.abril.com.br/album/animais-ameacados-extincao-wwf-biodiversidade-10-watch-2010-605428.shtml

quinta-feira, 11 de novembro de 2010


Algumas dicas de como Reduzir - Aproveite as duas faces das folhas de papel, tanto na escrita, quanto para impressão e fotocópias.
- Faça apenas o número necessário de fotocópias.
- Adote coadores, guardanapos e toalhas de pano.
- Revise textos na tela do computador antes de imprimi-los.
- Use envelopes só quando necessário.
- Recuse folhetos de propaganda que não forem de seu interesse.
- Faça assinatura comunitária de jornais e revistas.
- Compre a granel hortifrutigranjeiros, grãos e produtos de limpeza nas feiras e sacolões.
- Substitua descartáveis como copos, talheres, canudos e isqueiros por similares duráveis.
- Aproveite talos e folhas de verduras, cascas de frutas.
- Diminua o desperdício de alimentos e evite embalagens supérfluas, sofisticadas ou de difícil (isopor, caixas tipo longa vida) ou nenhuma (celofane, papel aluminizado) reciclagem no Brasil.

Algumas dicas de como Reutilizar
- Reaproveite envelopes, cartolinas e folhas de papel com verso livre para rascunho ou para imprimir documentos a serem enviados por fax.
- Utilize frascos e potes para outros fins.
- Reaproveite sobras de materiais de construção.
- Antes de descartar tente consertar os utensílios e aparelhos com sapateiros, costureiros, técnicos e restauradores ou transforme-os em outros produtos e doe-os a quem precisa.


Faça sua parte, o Planeta não pode mais esperar!
Preserve a fauna - Evite comprar adereços que utilizem produtos de origem animal como penas, plumas, peles, marfim e ossos.
Denuncie o tráfico de animais - Evite ter animais silvestres como bichos de estimação e denuncie o comércio destes animais.
Preserve a flora - Evite comprar móveis ou outros utensílios feitos com madeiras de árvores ameaçadas de extinção, como mogno, imbuía, araucária, peroba, canela e marfim.
Substitua o palmito - Substitua o consumo de palmito juçara, cuja espécie está ameaçada de extinção, pelos palmitos de pupunha, açaí ou palmeira real.
Economize água - Evite o desperdício durante o banho, escovação dos dentes e lavagem de louça, e evite o uso da “vasoura hidráulica” na lavagem de calçadas e ruas.
Evite a contaminação da natureza - Procure consumir produtos cultivados sem o uso de defensivos agrícolas e prefira sempre os produtos reconhecidamente não-poluidores.
Seja um consumidor consciente - Evite adquirir produtos com excesso de embalagens descartáveis, pois consomem recursos em sua fabricação e aumentam muito a quantidade de lixo.
Não desperdice energia - Utilize a energia elétrica racionalmente, evitando deixar ligados aparelhos ou lâmpadas sem necessidade.
Não jogue lixo nas ruas, parques e praias - Veja quantos anos seu lixo pode manter-se na natureza (veja tabela na página 4) e pense que esse lixo pode não só contaminar o ambiente mas também pode levar vários animais marinhos à morte por ingestão. Tartarugas morrem no mundo inteiro ao confundir saco plástico com água viva. Se onde estiver não tiver lixeiras, coloque na bolsa e descarte-o em casa.
Ajude a diminuir a quantidade de lixo - Prefira sempre produtos feitos com material reciclado.
Recicle - Separe o lixo para reciclagem e agende sua coleta seletiva (veja como, no final da matéria).
Participe de projetos ambientais - Há inúmeros projeto onde você pode participar diretamente, como voluntário, ou indiretamente, como associado, contribuindo assim para a preservação ambiental.
Seja um educador ambiental - Transmita para as pessoas e crianças que você conhece a importância de preservar nosso meio ambiente.